
O CRIADOR DA ADMINISTRAÇÃO CIÊNTIFICA.
A gestão cientifica de FREDERICK TAYLOR começou dentro da fábrica, mas acabou por influenciar em todos os aspectos da vida e cultura do século XX. Apesar da rejeição que hoje inspira sua Teoria, fato é que não podemos substituí-la por algo melhor. Ainda hoje continua atual.
Frederick Taylor nasceu no estado da Filadélfia, nos USA em 1856, foi educado dentro de uma mentalidade de disciplina, devoção ao trabalho e poupança. Iniciou sua vida profissional com operário de fabrica, formou-se em Engenharia em 1885 e foi trabalhar em uma grande empresa siderúrgica, onde desenvolveu estudos que deram base para formular sua teoria, na qual ela analisou a empresa a partir dos níveis operacionais em direção ao invés de direção.
Aos 21 anos, Frederick Taylor forma-se em Engenharia no Stevens Institute of Technology, e New Jersey.
Seu trabalho acontece em um período da história Americana, logo após a guerra civil, onde a industria vivia intensas mudanças. Os donos do capital tornavam-se cada vez mais ricos com a produção em massa, e as pequenas fábricas tornavam-se grandes plantas. Por outro lado o trabalhador recebia muito pouco pelos seus esforços, além dos problemas que eram gerados pelas más condições de trabalho. Nessa época a gerencia das fábricas trabalhavam com um sistema de bônus (premiação), que acreditavam ser suficientes para resolver todos os conflitos.
Frederick Taylor acreditava que esse sistema de bônus só seria eficaz quando combinado com tarefas devidamente e cuidadosamente planejadas e facilmente ensaiadas. Ele não somente sabia como planejar o trabalho de maneira eficiente, como também foi um arquiteto das mudanças organizacionais. Na sua concepção, a gerência deveria atuar de maneira cooperativa e ter uma atuação no sentido de apoiar o trabalho dos operários.
O conceito de produtividade estava em achar o desafio adequado a cada pessoa, dentro de seu potencial, então pagando-se bem pelo desempenho superior. O estudo de tempos simplesmente dobrou a produtividade na MIDVALE, além do uso de controles sistemáticos e ferramentas, e o novo esquema de remuneração, desenvolvido por Taylor. Remunerava-se a pessoa e não o trabalho; e ele, ainda acreditava que não seria necessário os sindicatos se cada trabalhador fosse remunerado de acordo com seu valor.
Alem disso Elaborou os primeiros estudos essenciais:
* Em relação ao desenvolvimento de pessoal e seus resultados, acreditava que oferecendo instruções sistemáticas e adequadas aos trabalhadores, ou seja, treinando-os, haveria possibilidade de fazê-los produzir mais e com melhor qualidade.
* Em relação ao planejamento a atuação dos processos, achava que todo e qualquer trabalho necessita, preliminarmente, de um estudo para que seja determinada uma metodologia própria visando sempre o seu máximo desenvolvimento.
* Em relação à produtividade e à participação dos recursos humanos, estabelecida a co-participação entre o capital e o trabalho, cujo resultado refletirá em menores custos, salários mais elevados e, principalmente, em aumentos de níveis de produtividade.
* Em relação ao autocontrole das atividades desenvolvidas e às normas procedimentais, introduziu o controle com o objetivo de que o trabalho seja executado de acordo com uma seqüência e um tempo pré-programados, de modo a não haver desperdício operacional.
* Inseriu, também, a supervisão funcional, estabelecendo que todas as fases de um trabalho devem ser acompanhadas de modo a verificar se as operações estão sendo desenvolvidas em conformidades com as instruções programadas. Finalmente, apontou que estas instruções programadas devem, sistematicamente, ser transmitidas a todos os empregados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário